5 tendências para o comércio eletrônico B2B em 2021

5 de janeiro de 2021
comércio eletrônico B2B

O comércio eletrônico B2B já estava crescendo rapidamente quando a pandemia atingiu o mundo no início de 2020, acelerando a transformação digital da indústria de uma forma geral

E embora seja possível listar as maiores mudanças no setor para 2021, existem cinco tendências que devem ser diretamente observadas de perto, pois tais mudanças são importantes na forma como fabricantes, marcas, distribuidores, varejistas e consumidores irão interagir e se relacionar daqui por diante

5 tendências de comércio eletrônico B2B para 2021

1. Drop Shipping

Já não é novidade e há alguns anos, algumas marcas (que podem ou não fabricar seus próprios produtos) e distribuidores têm enviado pedidos e feito entrega direta em nome dos varejistas.

Um Cliente que faz uma compra através de uma loja online aqui no Brasil, pode ter seu pedido enviado a partir de um depósito da China.

Da mesma forma, quando um Cliente visita um portal e adquire um eletrodoméstico, por exemplo, pode ser que um distribuidor ou fabricante provavelmente atenderá ao pedido, e não o varejista.

Essa tendência foi acelerada fortemente em 2020 por alguns motivos:

Primeiro, por conta do lockdown que todos sofremos entre Março e Abril de 2020, que causaram estragos nas cadeias de suprimentos de comércio eletrônico. Em alguns casos, isso forçou as Empresas de atacado a investir em infraestrutura de atendimento.

Em segundo lugar, a demanda de comércio eletrônico disparou, forçando alguns varejistas, que antes faziam seu próprio atendimento, a recorrer aos fornecedores.

Terceiro, as paralisações levaram muitos varejistas à falência. Muitas dessas empresas continuam vendendo online durante a falência por causa do transporte direto. A situação financeira deles dificultava o pedido de caminhões de produtos, mas, com o dropshipping, eles poderiam continuar.

Em todos os casos, os atacadistas e varejistas mudaram seus hábitos por causa da pandemia, e esses novos hábitos não devem mudar tão cedo. O comércio eletrônico B2B pode crescer graças ao crescimento contínuo e acelerado do drop shipping.

2. Integração de comércio eletrônico. 

Um dos segredos para que o dropshipping crescesse foi a possibilidade de  integração ao comércio eletrônico de grandes varejistas e marketplaces. 

Com a falta de mão de obra provocada com a crescente pandemia do Coronavírus, muitas empresas B2B desenvolveram integrações com seus Clientes de varejo.

Na maioria dos casos, essas integrações aproveitaram as interfaces de programação de aplicativos que possibilitaram conectar plataformas e dados. 

Isso permitiu que marcas e distribuidores fornecessem aos varejistas informações de estoque precisas, detalhes da cadeia de suprimentos e outros dados vitais de negócios.

Além disso, as integrações com o comércio eletrônico tornaram possível entregar esses dados e fazer pedidos em novos canais, incluindo em dispositivos móveis por meio de aplicativos nativos ou aplicativos da web progressivos.

Os fornecedores e varejistas B2B fizeram investimentos significativos nessas integrações de comércio eletrônico, e a única maneira de gerar retorno é continuar a usá-los.

3. Experiência do consumidor (Customer Experience)

A maior integração do comércio eletrônico B2B está ajudando a alimentar a tendência de melhores experiências do comprador.

A Amazon fez um levantamento e  apontou que 73% dos compradores online são da geração Y. Além disso, 68% dos consumidores preferem pesquisar produtos online (61% usam seus próprios celulares para interagirem com o chat ou até mesmo para falarem com um vendedor online).

Em 2021, espera-se que os fornecedores B2B usem tecnologia e práticas de comércio eletrônico de consumo para atrair novos Clientes comerciais e atender a um tipo diferente de profissional de compras.

As experiências de compra de comércio eletrônico B2B irão rivalizar com o B2C com melhores sites, canais de vendas, aplicativos móveis e um nível apropriado de personalização, integração e customização.

4. Opções de pagamento.

Com novos canais, integrações e experiências de compra, surgirão novas opções de pagamento, incluindo novas formas de financiamento B2B.

Em 2021, podemos esperar que as empresas B2B otimizem sua infraestrutura de contas a receber. Isso pode ser tão simples quanto abandonar os processos manuais, como enviar faturas fisicamente pelo correio, e haverá a necessidade de habilitar novos meios de pagamento.

Quaisquer que sejam as soluções que surgirem, podemos esperar que essas novas opções de pagamento venham a solucionar vários problemas que temos atualmente como taxas interestaduais, tributos, processamento de dados e até transparência total nas transações.

Assim, os pagamentos digitais para transações B2B cada vez mais irão se assemelhar ao varejo.

5. Marketing focado no consumidor.

Os fornecedores B2B comercializarão cada vez mais como Empresas voltadas para o consumidor. Este já é o caso de muitas marcas de consumo. Nike, Reebok, Levi’s, e outros que já anunciam seus produtos diretamente aos consumidores.

Este não será o caso de todo e-commerce B2B; mas toda a experiência que o varejo já nos mostra como casos de sucesso, provavelmente serão tendências para o mercado B2B.

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